Quando nós por sincronia nos encontramos,
percebemos que
estávamos por ali sozinhos,
que embora a
dois passos sempre andamos,
faltavam dois
passos pelos nossos cantinhos!
Já percebi,
se nos vemos, nós nos espelhamos
nos mesmos
pensamentos movendo moinhos,
pois, as pás com que eles móveis nós giramos,
são feitas por
dervixes nos mesmos cadinhos!
Mas quando
nós nos separamos e despedimos,
levamos um vazio
tão grande e tão individual.
O mundo pendura tudo pra baixo num varal!
Porque então
nos distanciamos, displicentes,
distantes,
nossa vida não tem sentido, é vaga.
Se temos sede
de nós, sabemos beber a água!
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