Amar não se explica nunca e só vale a pena,
quando chega
devagarzinho na ponta dos pés,
uma névoa de
delírio, um banho de açucena,
é como
avistar a terra lá do alto do convés!
Uma vida a
dois, pavio e chama, vida plena,
amar, jogo
de vazio e cheio, balé entremarés,
movimento a
dois que cada suspiro coordena,
se ama até
mesmo na cama virando ao invés!
Perguntaram
ao amor, como realmente se vê,
ele se
assustou e calado tristonho se retirou,
foi morar num vale, numa casinha de sapê!
O amor é inexplicável,
rima a dois na psyche,
quando uma
lua no céu se engravida de luar,
o amor enluarado
logo lhe mostrará para ver!
Nenhum comentário:
Postar um comentário