Vc é minha musa dos bosques refrescantes e orvalhados
de meus amanheceres como corcéis velozes com patas douradas
de sóis puxando a carruagem dos estreantes alvoreceres!
Vc que iluminou num instante os incontáveis viveres acumulados
atrás do cetim de minhas retinas, onde aos montantes vão se
diluindo na estiagem do meu semblante.
Vc que me ensinou sem nenhum de todos os dizeres proclamados,
apenas com sua passagem tão rápida que de tão permanente não
passou, ser possível o impossível, ser dizível o indizível, ser pra
sempre o que foi tão inesperado, o que foi tão de repente.
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