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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Poema do bem comum

Conheço a arte da bendição,
com a consciência de uma seta.
Levo amor a toda parte,
sou leve, sou suave, sou poeta!
Eu recebi esta bênção,
onde cabe todo mundo!
No meu pequeno coração,
palpita um amor profundo!
Vivo sempre nesta condição,
um lugar fora do comum!
Nela cabe a sua opinião
e sempre a de mais um!

quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Caminhada

Quantos atalhos se abrem em caminhos,
quantos sorrisos com mansidão de planícies!
Olhares nos despertando lindas manhãs,
com afagos em inesquecíveis carinhos!
Palavras com luzes de meiguices
em conselhos com sabores de maçãs!
Tantas coisas nos acordam de sonhos profundos!
Mesmo vivendo à bordas deste mundo,
somos equilibristas sobre as cordas de outros mundos!

Uau

Adeus ancoragem! Fechei a janela e pendurei minha parede no quadro da paisagem! 

Aqui fora a vida é bela! Andar pela natureza e vestir sua roupagem. 

Agora sou a própria aquarela!

terça-feira, 11 de outubro de 2022

Você 182

Serei poeta, serei Neruda, serei Quintana,

em meus versos enquanto seu corpo desnuda,

no cântico e na seta de sua beleza diáfona,

não deixa minha poesia ficar triste e muda.


De longe uma paisagem se abre em aduana,

presença em silêncio e movimento me ajuda,

enchendo de lírios e roseirais em caravana,

desta forma meus versos não ficam à miúda.


Nenhum dos astros dançaria pleno nos espaço,

sem o infinito rosáceo do azul os esperando,

assim vem chegando no poema o seu abraço. 

Todos estes versos não nasceram por um acaso,

todos reluziram da esplêndida luz do teu ser,

apareceram onde só há levante e não há ocaso.

 


segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Poema Passagem, homenagem a Miguel Marvilla e Marcos Tavares

Os que agora são mortos

são foragidos de outras horas.

Em outroras perdidas dos

tempos escorridos entre

os contornos dos dedos,

a coma dos outros não

era contada em seus degredos.

No fim predomina a cesura,

sem a devida estagnação,

não poderia haver mais

revelação da impermanência,

sendo os mortos e os outros

o fio invisível da costura,

enquanto a luz recebe

sua proclama como heroína,

a penumbra se embebece

como o espanto nos procura,

seja na curva do caminho,

seja na próxima esquina!


Realidade

Há coisas que nos fazem cair fora de si... Dependendo do vulto vale demais sonhar. Dependendo da penumbra nem vale a pena acordar. Acordar m...