Serei poeta, serei Neruda, serei Quintana,
em meus versos enquanto seu corpo desnuda,
no cântico e na seta de sua beleza diáfona,
não deixa minha poesia ficar triste e muda.
De longe uma paisagem se abre em aduana,
presença em silêncio e movimento me ajuda,
enchendo de lírios e roseirais em caravana,
desta forma meus versos não ficam à miúda.
Nenhum dos astros dançaria pleno nos espaço,
sem o infinito rosáceo do azul os esperando,
assim vem chegando no poema o seu abraço.
Todos estes versos não nasceram por um acaso,
todos reluziram da esplêndida luz do teu ser,
apareceram onde só há levante e não há ocaso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário