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segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Poema Passagem, homenagem a Miguel Marvilla e Marcos Tavares

Os que agora são mortos

são foragidos de outras horas.

Em outroras perdidas dos

tempos escorridos entre

os contornos dos dedos,

a coma dos outros não

era contada em seus degredos.

No fim predomina a cesura,

sem a devida estagnação,

não poderia haver mais

revelação da impermanência,

sendo os mortos e os outros

o fio invisível da costura,

enquanto a luz recebe

sua proclama como heroína,

a penumbra se embebece

como o espanto nos procura,

seja na curva do caminho,

seja na próxima esquina!


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