Por onde caminham aquelas mensagens tão sinuosas,
rolando como águas turbulentas por baixo do que falamos,
enquanto em nós, uns atiraram pedras e outros jogaram prosas,
aumentaram, ou distorceram todas palavras que trocamos!
Desapareceram nas superfícies dos pedregulhos ou ardósias,
ficaram rotas e desnudas, perdidas, embriagadas nos escombros,
embora encontravam ecos e se repetiam em sons como sósias,
foram desaparecendo aos poucos, enfraquecendo aos tombos!
Surgiam naquelas ruas por onde andávamos, vindo dos olhares
curiosos dos cantinhos das janelas apoiadas em seus umbrais,
surgiam silenciosos nos observando por todos os lugares,
mas a nós pouco importava toda aquela estranha tagarelagem,
pois vivíamos momentos preciosos e nenhum daqueles pares,
tinha a alegria dos carinhos de nós vivendo soltos à margem!
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