pesquisar este blog www.francomacom.blogspot.com

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Hosana

Ah! Seu sorriso, seu sorriso Hosana!

Depois que lhe vi no Instagram e no Face,

penso em ti a cada dia de cada semana,

e de tanto pensar em ti a noite me

leva em um enlace com a manhã!

Não posso deixar de ser interiorano,

nasci no lado de lá de uma cordilheira,

vou pensar em você pelo resto da

minha vida inteira, dia a dia de cada ano,

hora por hora, minuto por minuto

do último alvorecer à última aurora,

no cavalgar sucessivo de cada segundo,

porque como todo interiorano na

simplicidade de dizer, digo, “você é a coisa

mais linda que já vi neste mundo!”

Poema Caparaó

Vou-me embora pro Caparaó

vou levar o meu amor

não gosto de viver só!

Lá lá lá ei ei lá lá

é lá que eu quero morar

lá lá lá ei ei lá lá

é lá que eu quero morar


Da Cachoeiro da Farofa

à Pedra da Menina

Pelo Vale Encantado

Encontro a Cachoeira Bonita

Com meu amor abraçado

dou-lhe um beijo no laço de fita

Lá lá lá ei ei lá lá

é lá que eu quero morar

lá lá lá ei ei lá lá

é lá que eu quero morar


Pelo Rio São Domingos chego

até ao Aurélio

ali me realizo tal o sol no perifélio

Nossos corpos aos respingos

entre bromélias e lírios

até ao Rio do Cristal

Nós dois na Andorinhas do

Alto do Jequitibá

entre abraços e cirandinhas

vou-me embora pro Caparaó

vou levar o meu amor

eu não gosto de viver só

Lá lá lá ei ei lá lá

é lá que eu quero morar

lá lá lá ei ei lá lá

é lá que eu quero morar


Quem do Pico da Bandeira

seja lá o que for

ao amar o seu amor

ama a terra inteira

Lá lá lá ei ei lá lá

é lá que eu quero morar

lá lá lá ei ei lá lá

é lá que eu quero morar

Pelo corpo do meu amor

em forma de violão

eu dedilho esta canção

vou-me embora pro Caparaó

eu não gosto de viver só

Beleza infinita

 Penso... você chegou como um incenso de cinamomo, cássia e jasmim.

Sorriram musgos com sorrisos dançarinos, nas pedras esquecidas

dos meus muros acinzentados por costumeiras tardes perdidas.

Na milenar fonte central  do meu jardim, voltaram a passear

os sábios sefardins para trazer-me as ensinanças antigas.

Tâmaras de águas caíram em cirandinhas, candelabros bailaram

em tranças pelas nuances das brisas noturnas, quando tocados

pelas lanças dos raios solares de tua presença.

Esparziram pelo ar miríades de contas de cristais, cobrindo-me em

danças envolvidas pelas tuas meiguices vestais, solvendo-me como

avencas, envolvendo-me com teus desígnios por um colar

em lances dos solstícios  do teu convidativo olhar.

Salvando-me desta ilha de mim mesmo rodeado de mim

por todos os lados, lançando-me brindes de plenilúnios, içando minhas

âncoras perdidas no fundo do mar; soprando minhas templárias velas

atlânticas além das perfídias ventanias em rodízios.

Você veio como um anúncio ímpar de festa!

Veio assim assim como acima de tudo do que assim me resta, com teu

semblante adornado de pétalas, contornado de pólens, naquele instante

inesperado no teu pensar perfumado cerzido em carmim, como a varanda

colonial de um solar me convidando a perceber a chuva caindo em seus

beirais em manancial e os rouxinóis distantes cantando aos mil sóis seus cantares apaixonados.

Assim você chegou em passos de diamantes e se adentrou em forma de ninfa no bosque

de minha inspiração; violino que tocou no meu coração de menino uma canção que

suavizou o meu destino. Você chegou com a maciez de uma ave de veraneio que risca o céu

a voar, mas não deixa cicatrizes no ar. Você veio como um horizonte no entremeio de

outro horizonte a delinear, porque são infinitos os horizontes, dependendo de quando cada

um esteja onde, você veio infinitamente para ficar


Encontro com o mar

Ver-te mar, só de te ver,
deixas ondas em meu olhar,
deixas bordado o meu viver;
ao te ver não vivo só,
viver é ver-te e sonhar.

Realidade

Há coisas que nos fazem cair fora de si... Dependendo do vulto vale demais sonhar. Dependendo da penumbra nem vale a pena acordar. Acordar m...