pesquisar este blog www.francomacom.blogspot.com

domingo, 20 de outubro de 2024

Prosperar

Que meu voar seja o voar dos polens e dos pássaros pelos campos. Quem não questiona, duvida ou perscruta dorme o sonho das pedras no mesmo lugar. 

Alteridade

A beleza do mundo está no buquê dos contrastes. É a alternância das coisas que faz a beleza do conjunto. São nuvens espalhadas pelo céu. São ondas que saltitam em desordens. São flores desarrumadas nos galhos. São pedras esparzidas pelos caminhos. Há montanhas porque há vales. São brilhos diferentes entre as estrelas. São rostos diferentes de gentes pelas ruas. Às vezes há barulho de mãos dadas com o silêncio. Uma criança chora enquanto um monge medita. A beleza do mundo está no buquê dos contrastes.

sábado, 12 de outubro de 2024

Transvisão

Eu vivo o aqui e o agora de cada aqui e cada agora ininterruptos que vão chegando. Mas não vivo a imediatez. Não visto a roupa de molambos de minhas impressões imediatas ou do senso comum. Onde estão os meus olhos subconscientes aí estará a minha dimensão. 

Aletheia

 A minha questão é quando escrevo e concorda comigo quem está acordado. Quem não está dormindo? Quem não está hipnotizado ou em delírio? Então o que escrevo é para sempre. Sempre haverá alguém desperto em algum lugar. É para estes que dirijo o meu pensamento. Os séculos e os milênios mostrarão a diferença!!!

Leveza

A questão não é a seta encontrar o alvo, mas é o alvo não ser a prioridade. É preferível duvidar, investigar, refletir do que acreditar sem critério. É preferível procurar, sempre ir atrás de algo, do que encontrar qualquer coisa pelas aparências. É preferível caminhar, aproveitar o ir, o fluir da viagem do que chegar em algum lugar sem sentido. O que importa não é a nossa assinatura que deixamos em nossa passagem pelo mundo, mas é nossa união à Consciência Universal Cósmica no nada ser, nada querer, ser um puro nada para ser o esplendor do Todo.

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Alvorecendo

Através das duas colunas do meu templo interior,

entre o silêncio e a solidão vou caminhando

por uma densa paisagem pintada com cada cor

da minha mudez serena e do meu isolamento,

sob o rocio de uma espécie de um perene alvor,

de onde se amanhece uma extensa estrada,

pois assim vou entre o silêncio e a solidão,

entre minha presença e meu afastamento,

vou como quem ama a tudo sem querer nada,

pois assim vou às vezes na mão, às vezes

na contramão, no prelúdio do pensamento

de um suave esplendor e meiga inspiração!

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Suavidade

 Seja leve, pois a vida é breve. Não pise fundo, seja suave sobre o mundo. Por mais envolto seja seu pensamento, seja solto como uma pena ao vento.

Realidade

Há coisas que nos fazem cair fora de si... Dependendo do vulto vale demais sonhar. Dependendo da penumbra nem vale a pena acordar. Acordar m...