Ninguém descola
nossa sinapse,
ninguém desliga
nossa cola,
ninguém devora
nosso tempo,
ninguém desfaz
nossa interface.
Somos vela
do mesmo vento,
somos proa e
somos mastro.
Não tem escola,
não há escala,
que meça esta
medida que sabe
porque na vida
aqui estamos.
Que somos sapato
da mesma sola.
Que somos dança
da mesma sala.
Que somos vinho
da mesma taça.
Que somos teto
do mesmo piso.
Que somos corda
do mesmo banjo.
Que somos afeto
do mesmo sorriso.
Que somos laço
da mesma fita.
Que somos flores
do mesmo arranjo.
Que somos traço
do mesmo grafite.
Que somos carinho
e cada um
se abraça na
ausência do
outro,
sem que isto
o faça estar sozinho.
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
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