Um dia andava pelas ruas em madrugada florida,
com meus dois maiores amigos de sempre:
Fernando Pessoa à minha esquerda e
Heráclito de Éfeso à minha direita.
Pensar é estar no caminho do Ser.
O Ser é o âmbito comum do pensador.
Fernando nos disse que vivia eternamente
porque sua alma não era pequena, por isto
viver vale a pena.
Enquanto caminhávamos sobre o orvalho,
descia sobre nós como um manto
a imensidão da alma do mundo.
Heráclito nos disse que sua musa querida
era Artêmis de Éfeso, porque ela trazia em
uma das mãos um arco e na outra uma lira!
O arco é o anjo que saca a vida e a lira
é o banjo que emoldura a vida.
A morte e a vida são permanentes
faces da moeda eternidade.
Nuances que se complementam
no contínuo movimento!
A morte e a vida são a alma do mundo.
A alma do mundo não tem teto nem fundo.
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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domingo, 20 de janeiro de 2019
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