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domingo, 20 de janeiro de 2019

São José do Calçado II


No dia que fui embora de São José do Calçado,
na paisagem que passa pelas vidraças da
carruagem das horas,
a minha alma de poeta tornou-se
um cocheiro dócil,
guiando uma parelha de cavalos
impetuosos de pensamentos,
sentimentos, emoções, saudades e
digo que não foi fácil!
As rédeas nas mãos somaram-se
como a curva de um arco flexível,
da devoção daquele que hoje
se dobra ante o Grande Arquiteto
do Universo e a todos os outros que são
meus irmãos!
E a estrada de minha vida
é sempre aquele antigo dardo
sempre em busca do alvo,
sempre em rumo de um ponto
distante e plenamente observado!
Creio no que não vejo, amo a quem
não me ama e corro atrás do
Nirvana escapado!
Sendo de São José do Calçado,
entre as torres da Igreja e
o Grupo Escolar, colhi uma
bênção tão grande e uma bondade
tão pura, que minha alma colhe
flores no inverno!
Por mais duro seja meu fardo,
pela presença dos meus amigos,
por todos vocês, muito obrigado!
São tantos e são tão unidos,
como meus colegas antigos de
São José do Calçado,
que sendo eu este simples José,
sinto um São José do meu lado!
Se eu andar o mundo inteiro,
em cada lugar andado,
meu pensamento será
um eterno carpinteiro
construindo barquinhos
de jornais, descendo pelas
ladeiras de São José do Calçado!

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