Não há mais ingressos para shows! O único show é de um ditador fascista dando pulinhos histéricos e risadas hiênicas diante das redes sociais! Um tsunami de censura varreu o mundo. Devoraram todos os livros de todas as bibliotecas. A onda do fascismo chegou como uma noite escura. Até os chamados “on line” foram-se às traças! Sumiram também todos os papéis e suas fábricas! Lápis, canetas, tintas, pincéis... Assim não há mais pinturas nem telas. Não, filmes, vídeos, postagens, sloogans, propagandas (somente as fascistas), pichações, nada disto mais. As primeiras a serem apagadas foram os filmes pornôs (prenderam todos estes artistas, menos um que se escondeu em uma urna), as obscenas de banheiros públicos e não há mais um romântico que consiga arrancar do peito um tímida frase de galanteio! Um vírus solto no ar deu conta disto tudo, enquanto outro invadiu todos os computadores. Não há mais o que escrever, postar, declamar, filmar, pintar, dançar, enfim todas as artes foram abolidas por decreto fascista! Enfim, se a terra é plana, se as leis de Newton, Einstein, a Física Quântica, se toda Ditadura é democrática e as ciências são banais, de que servirão livros, notícias, postagens, filmagens, jornais? Neste momento o poeta pula da cama assustado e pensando, “foi um pesadelo!” Vai ao seu quarto de escritório, “pesadelo coisa nenhuma, derreteram também meu computador!”. Corre para o banheiro, “o vírus também comeu o rolo de papel higiênico?”. Lá fora está uma gritaria imensa. O povo entrou em revolução. Pegaram o ditador pelo seu calcanhar de Aquiles! Sem papel higiênico minha gente, abaixo o fascismo!
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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terça-feira, 23 de abril de 2019
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Passagem
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