Quando tu deitares novamente naquela praia arrebalde,
saberei descer tangetemente como uma pluma cadente,
tocarei com meus lábios sinfônicos e muita suavidade,
com carícias a pele sensível do teu perfumado ventre.
Assim em círculos conseguirei traçar girândolas soltas,
a partir do teu umbigo, descendo cada vez mais pouco,
tuas mãos amassam a areia enquanto sou muitas bocas,
neste momento não pode haver no mundo algo tão louco!
Embora seja manso, sentirei teu suspirar bem arquejante,
enquanto abro para escorregar-me entre tuas coxas livres,
como as sombras de outono vão cobrindo cada alameda,
quanto mais acaricio, sigo mais profundamente radiante,
amar é saber viver neste prazer que te faço e agora vives,
enquanto me inclino, chupo o nectar de tua corola de seda.
Poemas e contos contribuem para a recuperação de nosso ser, viajando pelos nossos mitos e arquétipos, pelas lendas, pelas aventuras de nossa essência através das dunas do tempo.
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quarta-feira, 31 de julho de 2019
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