Modelar
poemas para ti é como abrir grandes estradas
e convidar
os polens matutinos prontos para germinar
pelas tuas curvas
galantinas, por enebriosas enseadas
domáveis,
graças andaluzes sempre a me contornar!
Perdido,
retrógrado, retorcido em veredas retalhadas,
não encontrava
o lúcido segundo côncavo a emancipar
durante o
luzir diurno, um voo pleno de asas estreladas
por onde quimeras
de alegrias me viessem esmerilhar!
Um instante
supremo afiado como rápido espadachim
traçando milagrosamente
no vácuo aquela espetacular
figura, no
contraste da minha mente de você em mim!
Buscar na
supremacia da grande possibilidade, a estadia
deste âmbito
producente do espelho, onde pudesse mirar
cada coisa
estampada, com este olhar que você me espia!
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