Ai quem me
dera sair, caminhar neste momento, se pudesse,
com minhas mãos enlaçadas, em prados de cachos
dourados
nos vinhedos
à primavera sorvidos a cada beijo que te desse,
sob pássaros
a emoldurar canções nos nossos braços dados!
Embandeirados
pelos caminhos cada arbusto com frutos viesse
colados em
cabides, galhos resplandecidos de sumo ofertados,
tal se a nós
dois o cosmos organizado do seu seio pretendesse
condecorar-te,
celebrar teu corpinho com cânticos orvalhados!
Caudais de
perfumes exalando promissores da fantástica natureza
envolvendo os
contornos de nossas áureas com aromas milenares,
emolduram nossos
passos, ornamentam teu manto belo, Princesa!
Visualizamos
o horizonte em sua mais longínqua, divinal fronteira!
Porém, não
há fim de estrada entre nós, somos ternos aos milhares
de quereres
entre nós, diante de nós, se apequena uma vida inteira!
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