Tenho faróis
que percorrem por todos estes lugares,
meus olhos como
favos de sóis a pesquisar os casais,
são como
marujos velozes acostumados aos mares,
são como
águas vivas longínquas a balançar o cais!
Antenas vasculhando
como convivem estes pares,
como se dão
no amor, se entregam, ou algo a mais,
como Sherlock
Holmes escutam a cor dos olhares,
indagando o
conviver a dois no mundo do jamais!
Rostos empalidecendo,
tristes, fixos, embevecidos
nas telas
dos seus aparelhos por onde se separam,
voltam para casa, vazios, sozinhos e
esquecidos!
Meus olhos
se entristecem pelos amores marotos,
os desencontros
em conjunto dos novos tempos,
onde todos
estão juntos na ausência dos outros!
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