Nas páginas do meu livro
de amor,
eu leio os bordados do seu
contorno.
Seu corpo como folha solta
ao vento,
vem bailando ondulosa dança
do ventre,
suas curvas me desenham
montanhas,
viajo por vales floridos,
refescantes,
neles adormeço meu sono a
contento,
não importando os sonhos delirantes.
Vai e vem das pás de um
cata vento
emocionante que redesenha
o tempo
nas bordas de um relógio
imaginário,
elas são seus ponteiros
flutuantes,
não se importam com as
horas nem
se prendem a suas
inesperadas ondas.
Vôo por nuvens
retrógradas, pois nunca
termino as sequencias do
meu fluxo e
minha mente se preenche no
espaço,
pelos adesivos das formas
rebuscadas,
enquanto penduro em clipes
de suspenses,
os suspiros de prazer das
minhas escaladas!
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