Hoje, gostaria
de escrever um soneto alado,
que saísse rodopiando
ébrio pelas avenidas,
cadenciando as
vitrines com um sombreado,
pintando as
pedras com as cores seduzidas!
Somente em
seu passar, deixaria cadenciado,
todos lugares,
praças, em suas vindas e idas,
dádivas de
prazer por tempo tão demorado,
superando os
encontros de paixões sentidas!
Hoje, que o
sol chegou sorrindo nas varandas,
trazendo consigo
uma vontade louca, incrível,
daquelas que
vem como um fogo imperecível!
Uma chama
que quanto mais chega ardendo,
mais sopramos
com toda força nos abrasando,
força que
nunca vai e está sempre chegando!
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