Como uma canção ilhada de Vinícius tú me incendeias,
amálgama em fachos
de pirilampos dançando sobre a lua,
iluminando os
arcabuzes engatilhados em minhas veias,
embevecido
pensando em tua face presente e contínua!
Entorpecido
corpo cuja alma sempre me desencandeia,
mas agora
quem me clareia o corpo é esta alma tua!
Estendo minha
mesa com candeeiros, te convido à ceia,
depois
dançaremos pela madrugada aquela dança nua!
Há muito
ninguém me fustigava deste sono tão profundo,
quem me
tocasse tão intimamente nas bordas deste cálice,
videira trançando emoções e ramagens em outro mundo!
Olha, você
foi tão acertadamente atingir meu sensível alvo,
como Artêmis
atirou sua flecha levando-me a dourado ápice,
vendo-me
assim envolvido, desta solidão, por você me salvo!
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