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domingo, 20 de janeiro de 2019

Poema do caipira apaixonado


Eu sei que amo ela,
ninguém ama como eu!
Se eu sei amar gado,
imagina como sei amar ela!
Eu sei que amo ela,
levo vida simples de tocá gado!
De tanto ela mim me amar,
to ficando meio esgotado!
Atrás de um pé de café,
nós um dia nos viu.
Ela com medo de cascavel,
eu olhando a bela juriti,
Inda nos início de abril,
com os olhos estalado pro céu,
eu contando até janeiro,
em cada dedo desta mão,
enquanto a outra o tempo inteiro,
evitava a vinda suspeita do herdeiro!
E pra dizer toda a verdade,
ninguém tem nada comigo
e se tem com toda sinceridade,
bota na cabeça um penico
e vai ser palhaço na cidade!

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